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Manual de Segurança.

Edição revista 2010

Avaliação dos Riscos: Obras. Linhas Eléctricas

4.1 Avaliação dos Riscos: Obras. Linhas Eléctricas

Trabalhadores Afectados pelos Riscos Existentes nos Locais de Obra

A Direcção do ISASTUR tem a convicção de que um trabalho bem feito não é apenas aquele que satisfaz as exigências do cliente, que cumpre os padrões de Qualidade próprios do Grupo e que está em conformidade com a regulamentação legal em vigor, um trabalho bem feito deve, ainda, ser um trabalho realizado em condições seguras e saudáveis para todos os trabalhadores envolvidos na sua execução.

Esta convicção foi concretizada em uma Política de Prevenção de Riscos no Trabalho com um objectivo claro: evitar os acidentes, prevenir o aparecimento de doenças profissionais e zelar pela Segurança e a Saúde dos nossos profissionais que, afinal, são o primeiro e principal activo da Empresa.

Todos os trabalhadores têm acesso à Avaliação de Riscos completa e actualizada, correspondente ao seu posto de trabalho no ISASTUR. Mas o objectivo do presente Manual de Segurança não ficaria coberto se não permitisse uma primeira aproximação do leitor aos principais factores de risco que ele pode encontrar como trabalhador no sector de linhas eléctricas. As pessoas a quem é dirigida esta informação são:

  • Gerência e directores em geral
  • Técnicos, Chefes de Trabalhos, Chefes de Equipa e responsáveis em geral
  • Oficiais e Especialistas

A seguir, descreve-se a avaliação dos riscos que, a priori, não podem ser eliminados devido à natureza dos trabalhos. Esta análise é realizada determinando, por um lado, a probabilidade de concretização do risco e, por outro lado, a severidade das possíveis consequências, isto é, a gravidade que podem alcançar os danos.

Em função da probabilidade do dano:

  • Baixa (B): espera-se que possa ocorrer raramente.
  • Média (M): espera-se que venha a ocorrer com relativa facilidade.
  • Alta (A): espera-se que venha a ocorrer com muita facilidade.

Em função do grau de severidade (gravidade das possíveis consequências):

  • Ligeiramente prejudicial (LP): cortes, golpes, irritação leve dos olhos por poeira, dor de cabeça...
  • Prejudicial (P): lacerações, queimaduras, comoções, entorses importantes, surdez, dermatoses, asma...
  • Extremamente prejudicial (EP): amputações, fracturas maiores, intoxicações, cancro e outras doenças crónicas...

Combinando ambas as variáveis, resultam 5 níveis de risco (de menor a maior importância). A tabela seguinte indica um método simples para determinar os níveis de risco de acordo com a sua probabilidade estimada e com as consequências esperadas.

NIVEL DE RISCO GRAVIDADE DO DANO
LIGEIRAMENTE PREJUDICIAL(LP) PREJUDICIAL (P) EXTREMAMENTE PREJUDICIAL (EP)
PROBABILIDADE BAIXA (B) TRIVIAL (T) TOLERÁVEL (To) MODERADO (Mo)
MÉDIA (M) TOLERÁVEL (To) MODERADO (Mo) IMPORTANTE
(I)
ALTA (A) MODERADO (Mo) IMPORTANTE (I) INTOLERÁVEL (In)

Os níveis de risco indicados servem para decidir a necessidade ou não de adoptar medidas de controlo, a urgência com que devem ser adoptadas e o grau do esforço económico necessário:

RISCO ACÇÃO E CALENDARIZAÇÃO
Trivial
(T)
Apesar de não ser necessária qualquer acção específica, devem ser consideradas medidas preventivas não muito dispendiosas para evitar que o risco se agrave.
Tolerável
(To)
Não é necessário melhorar a acção preventiva. No entanto, devem ser consideradas soluções mais rentáveis ou melhorias que não impliquem um custo elevado.
São necessárias verificações periódicas para assegurar a eficiência das medidas de controlo.
Moderado
(Mo)
Deve-se fazer esforços na redução do risco, determinando os investimentos necessários. As medidas para redução do risco devem ser implementadas num período determinado.
Quando o risco moderado está associado a consequências extremamente prejudiciais, será necessário estabelecer medidas para controlar esse risco (definição das mesmas no plano de acção).
Importante
(I)
Não se deve prosseguir com o trabalho até que o risco tenha sido reduzido. Pode ser necessário disponibilizar recursos consideráveis para controlar o risco.
Quando o risco corresponda a um trabalho em curso, deverá remediar-se o problema num período de tempo inferior ao dos riscos moderados.
Intolerável
(In)
Não se deve iniciar ou prosseguir o trabalho até que se reduza o risco.
Se não é possível reduzir o risco, mesmo utilizando recursos elevados, deve proibir-se o trabalho.
Esta situação equivale à exposição a um risco grave e iminente.

Finalmente, descrevem-se os factores que podem causar cada um dos riscos avaliados, bem como as medidas preventivas e de protecção previstas para controlar tais riscos. Contudo, devemos assinalar que esta Avaliação de riscos é genérica e que a descrição e avaliação rigorosa dos diferentes riscos a que o trabalhador pode ver-se exposto são incluídas no respectivo Plano de Segurança e Saúde de cada projecto.

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